A Infância

É na infância que se adquire diferentes competências a nível pessoal e na relação com os outros. Também ela é uma fase muito sensível, onde podem ocorrer acontecimentos traumáticos, carências afetivas, variadas mudanças, podendo de alguma forma comprometer o desenvolvimento norma da criança, gerar dificuldades na obtenção de competência necessárias a cada etapa de desenvolvimento.

Com frequência a criança tem dificuldade em comunicar o que sente, por vezes chora, grita, faz birras.

É fundamental estar atento aos sinais de alerta, a criança não brinca, recusa-se a comer, não quer ir para a escola, isola-se, tem dificuldade em dormir ou tem terrores noturnos, estas podem ser formas de exteriorizar os seus sentimentos, os seus pensamentos.

É importante perceber os seus pedidos de ajuda, antes que a problemática se possa agravar e persistir no tempo.

Como é efetuada a Psicoterapia com Crianças?

A primeira consulta é feita com os pais/cuidadores da criança, expondo os motivos da consulta.

Numa consulta/s seguinte/s, será realizada a observação á criança e ponderada a necessidade de intervenção terapêutica e qual o melhor tipo de intervenção a realizar.

Todo este processo integrará os pais/cuidadores, efetuando-se desta forma um trabalho integrado e acompanhado entre o psicólogo, a criança e a família.

A Adolescência

A adolescência caracteriza-se por um período de profundas transformações físicas, psicológicas e sociais, onde se verificam avanços e recuos de incertezas. Engloba variados desafios como a autonomia em relação aos pais, modificação no desenvolvimento sexual, escolha de uma profissão e muitas outras.

Perante todo este contexto é normal que surjam conflitos pessoais e interpessoais. É necessário agir preventivamente, acompanhado sempre que necessário por um psicólogo. A intervenção psicoterapêutica visa a reflexão, promove as possibilidades de mudança necessária ao bem-estar e equilíbrio psicológico do adolescente.

Como é efetuada a Psicoterapia com Adolescentes?

Dependendo da idade e maturidade do adolescente, estes podem vir sozinhos à consulta, embora com menos de 16 anos é essencial que na primeira consulta venha acompanhado pelos pais ou de um adulto que seja responsável.

Na/s consulta/s seguinte/s o adolescente estará sozinho perante o psicólogo e haverá articulação com a família/responsável.

Todo este processo é articulado no trabalho entre o psicólogo, o adolescente e a família, efetuando-se desta forma um trabalho integrado e acompanhado entre o psicólogo, a criança e a família.

Tudo o que é partilhado na sessão é mantido em estrita confidencialidade entre o adolescente e o terapeuta, salvo quando: o adolescente possa por em perigo a sua vida ou a vida de outra pessoa.