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Ansiedade

A ansiedade é uma característica natural da vida humana, tem sido reconhecida pelo valor positivo e adaptativo da ansiedade. No seu estado normal é saudável, a maioria das pessoas experiência alguma ansiedade, preocupação ou medo perante determinados momentos da sua vida, quando numa entrevista para emprego, um exame importante, num encontro pela primeira vez.
Por vezes, sentimos demasiada Ansiedade sem que exista motivo para tal, incapacitando as pessoas para um desempenho normal, sentimos preocupação ou medo exagerado. Dependendo da frequência e intensidade dos sintomas a Ansiedade pode tornar-se uma patologia de diversas formas.
Existem alguns sintomas que nos permitem perceber se estamos perante uma possível perturbação de Ansiedade, estes variam de pessoa para pessoa, no entanto existem queixas comuns que nos devem alertar.

  • Falta de ar,

  • Dificuldade em respirar,

  • Suores repentinos,

  • Fadiga

  • Sensação de boca seca

  • Ataques de pânico, entre outros…

Perante este quadro de sintomas em cima mencionados, devemos procurar ajuda psicoterapêutica.

Depressão

A depressão é uma perturbação do humor que interfere na capacidade de lidar com as situações naturais do dia-a-dia e apreciar os aspetos positivos da vida.

Caracterizada por sentimentos de profunda angústia e desinteresse, ausência de ânimo e, oscilação de humor que, tendem a ser persistentes e se manifestam de modos variáveis, emocional e fisicamente.

  • Apatia

  • Medos que antes não existiam

  • Dificuldades de concentração

  • Perda ou aumento de apetite

  • Insegurança/indecisão

  • Vontade de morrer

  • Irritabilidade

  • Raciocínio Lento

  • Dores no corpo

  • Sensação de desequilíbrio

  • Baixa autoestima

  • Redução do interesse sexual, entre outros…

Ataques de Pânico

Pode ser caracterizado por um período distinto de desconforto ou medo intenso, tem um início súbito, atingindo o seu pico rapidamente. Acompanhado por sensações de perigo ou catástrofe iminente e por um impulso para a fuga.

Podem acontecer em qualquer, em locais públicos, local de trabalho, em casa, ou outros locais.

O medo de poder repetir o ataque, leva a pessoa ao isolamento, não conduzir, evitar estar com os amigos, não viajar para longe de casa…

Sintomas:

  • Palpitações

  • Suores

  • Dificuldade em respirar

  • Sensação de sufoco

  • Desconforto ou dores no peito

  • Medo de perder o controlo

  • De morrer

  • Sensações de frio ou de calor

Fobias e Medos –Medo de ter medo

Podemos afirmar que o Medo é uma reação natural do ser humano que muitas das vezes nos alerta para um perigo, uma ameaça. Poderá ter origens numa experiência bastante negativa no passado.

Por outro lado, a Fobia é uma sensação de medo excessivo, irracional, persistente em relação a actividades, pessoas, objectos animais, entre outros que, provoca ansiedade elevada. Interferem com a as actividades diárias.

Entre as fobias mais comuns, podemos incluir;

  • Acrofobia– Medo de alturas

  • Aracnofobia– Medo de aranhas

  • Agorafobia– Medo de locais com muitas pessoas ou espaços abertos

  • Ofidiofobia– Medo de cobras

  • Cinofobia– Medo de cães

  • Brontofobia– Medo de trovões e relâmpagos

  • Belonofobia-Medo de injeções ou objetos pontiagudos

SINTOMAS
Os sintomas dependem do tipo de fobia que cada pessoa experiência, mas existem sintomas comuns:

  • Sensação de pânico, terror ou tremor incontrolável

  • Taquicardia, problemas de respiração e suores

  • Incapacidade de controlar o medo, mesmo percebendo que não há um perigo real

  • Necessidade de fuga

  • Evitamento de situações ou algo que deixa a pessoa desconfortável

Luto

O luto é um processo normal aos seres humanos e presente em todas as culturas,
apresentando características e simbologia diferente.

É uma reação emocional a uma perda significante.

Embora o luto não seja considerado um transtorno mental ou doença, poderá em
varias pessoas interferir diretamente na sua vida normal tornando-se uma das
experiências mais dolorosas e violentas alguma vez vivenciadas.

Fases do Luto

  • A negação

    Momento em que a perda nos parece impossível, que não acreditamos, a dor e
    a perda seria tão grande que, não pode ser real.

  • A raiva 

    Surge depois da negação. Negamo-nos a acreditar. Pensamos “porque a
    mim?” Qualquer palavra de conforto parece-nos falsa, temos dificuldade em
    acreditar na veracidade das palavras.

  • A negociação

    Surge quando se começa a colocar a hipótese da perda, na sua grande maioria
    tentamos negociar com Deus ou outra entidade Divina para que não seja
    verdade.

  • A depressão 

    Ao tomar consciência que a perda é inevitável, que não há como escapar à
    perda começamos a sentir um vazio da pessoa (ou coisa) que se perdeu.
    Torna-se consciente a impossibilidade de voltar a ver a pessoa perdida e com
    ela todas as lembranças associadas.

  • A aceitação 

    Última fase do luto. Quando aceitamos a perda com paz e de forma serena,
    sem negação e desespero.

No entanto, as fases do luto não são fixas ou não apresentam a ordem estabelecida.

A fase da Depressão para a aceitação poderá ser a que mais tempo leva, vais depender da perda e da pessoa, algumas pessoas levam anos e outras nunca vão com serenidade aceitar a perda, por exemplo, a perda de um filho

Porém sabe-se que a que leva mais tempo é da fase da depressão para a fase de aceitação, algumas pessoas levam décadas de vida e outras nunca conseguiram aceitar com serenidade a perda. Acontece principalmente no caso de perda de um filho.

É fundamental para a estabilidade pessoal que o processo do luto seja resolvido de forma consistente, evitando assim, mágoas que possam persistir ininterruptamente.

Divórcio

O divórcio ou separação é um processo de crise doloroso para toda a família. As questões emocionais e estruturais vão criar na família um impacto profundo que vão influenciar as decisões e reações.

A rutura no casamento é a seguir ao luto, a segunda causa de stress nos adultos.

Esta crise resultante no divórcio afetara os conjugues que decidem terminar a sua relação afetiva, muito mais poderá afetar os filhos da relação.

Vários estudos realizados confirmam que, no tocante às crianças, o divórcio é pior que o luto, elas vão-se sentir abandonadas por um dos progenitores, a separação física ou emotiva tem um significado simbólico de uma morte.

A postura dos pais terá uma forte influência na forma como os filhos irão lidar com esta nova realidade.

Antes da separação dos pais é necessário:

  • Preparar a criança com o maior cuidado possível.

  • Não fazer falsas promessas.

  • Dar-lhes oportunidade para poderem exprimir os seus sentimentos.

    Por norma, as crianças tendem a encarar a separação dos pais como sendo algo pessoal sentido que parte da culpa é deles. Podem desenvolver depressão, sentir-se irritada, abandonada, magoada.

Perante esta realidade é necessário que os pais tenham a informação necessária sobre práticas parentais adequadas quer no pré e pós divórcio.

É importante que, o divorcio ou a separação não constituam um fator desestabilizador ao nível do bem-estar físico, psicológico e cognitivo para todos os intervenientes neste processo.

A intervenção terapêutica neste contexto visa obter:

  • A solução de parentalidade mais ajustada ao bem-estar físico, comportamental, social, emocional e cognitivo de cada filho.

  • As Estratégias de gestão das dificuldades inerentes aos pais.

Preparado para ser ajudado?